Nossos meninos
Seguem algumas fotos e videos dos nossos baixinhos:
(Luke ajudando a Oma a fazer pao.)
(Luke brincando com a Oma.)
(Luke na nova piscina.)
(Luke andando de "moto" com o capacete dele.)
(Esses dias atras o Luke comeu quase um zuchini inteiro. Ve se pode... Ele estava todo faceiro com a "Guke" (Gurke) dele.)
(Que sorriso gostoso!!)
Infelizmente nao consegui baixar os videos do Noah aqui. Entao, seguem os links do YouTube:
A chegada do Noah
Dia 1 de Julho de 2014.
Hoje foi feriado nacional (Canada Day). O Denis me
deixou dormir ate mais tarde e cuidou do Luke enquanto isso. Acordei umas 9:00h
e fui tomar banho. De repente senti um “Braxton Hicks Contraction” um pouco
mais forte. Bem, tive uns mais fortes nos ultimos dias. Ate ai tudo bem. Fui
tomar cafe da manha e senti mais algumas contracoes. Hmmm... Entao sentei com o
Denis e o Luke e assistimos o jogo da Argentina e Suica da copa. As minhas
supostas “Braxton Hicks Contractions” foram ficando mais fortes. Sera que era o
comeco do meu parto? Falei pro Denis que talvez eu estava comecando a entrar em
trabalho de parto porque estava sentindo contracoes e elas estavam ficando mais
fortes.
Como era feriado, o Cha e a Dani nos convidaram para
fazer um piquenique pro almoco. Topamos ja, porque o Luke ama fazer piqueniques
e o dia estava bonito. Mas eu estava na duvida se deveria ir junto ou nao. As
contracoes ainda nao estavam muito fortes e pensei que, se realmente era o
parto, provavelmente ainda ia demorar bastante e talvez seria uma boa ideia
sair de casa um pouco. Mas umas 10:30h decidi nao ir porque as contracoes ja
estavam me incomodando. Falei para o Denis ir com o Luke. Umas 11:00h eu ja
estava com quase certeza que realmente eram contracoes de parto. Mas para ter
certeza (e por sugestao das midwifes),
resolvi entrar numa banheira quentinha. A Alescia (minha midwife) falou que isso nao desacelera o parto (quando realmente eh
o parto), so diminui e as vezes some com a dor inicial. Sentei na banheira mas
as contracoes nao diminuiam, so aumentavam. Pensei que seria bom comecar a
cronometrar quando que elas vinham. Era mais ou menos 11:30h quando comecei a
cronometrar e percebi que as contracoes ja vinham a cada 4-5 minutos e duravam
em torno de 1 minuto cada! Levei um susto. Nem tinha reparado que elas ja
vinham com tanta frequencia. Ainda nao estava doendo tanto. Chamei o Denis e
falei para ele que talvez seria bom ele ficar em casa comigo. Ele arrumou o diaper bag do Luke e mais uma mochila
para ficar fora a noite no caso de ele nao voltar para casa antes disso. O
Denis combinou tudo certinho com o Cha e a Dani, que vieram em torno das 12:30h
para buscar ele. Em torno das 12:45h comecei a fazer o trabalho de respiracao
que as dores ja estavam incomodando mais. Mais ou menos 13:00h liguei para a midwife e falei para ela que as contracoes
estavam ficando mais fortes (apesar de elas ainda so virem a cada 4-5 minutos e
demorarem 1 minuto cada). Mas como eu ainda estava conseguindo falar durante as
contracoes e como o parto do Luke tinha demorado tanto, a midwife achou melhor eu ainda nao ir para o hospital para nao
precisar esperar tanto tempo la (afinal, em casa eh mais confortavel).
Concordei.
O Denis estava do meu lado desde o momento em que o Luke foi embora. Que companhia abencoada. Ele segurava minha mao durante as contracoes e me ajudava a respirar. Em torno das 13:30h as dores ja estavam tao fortes que o Denis decidiu ligar para a midwife de novo. A essa altura do campeonato eu ja estava com bastante dificuldade em falar durante uma contracao. A Carolyn (que estava atendendo o pager) decidiu vir para a nossa casa para verificar minha dilatacao e entao decidir se ja deveriamos ir para o hospital ou ainda nao. Mais ou menos 13:45h ela chegou. Ela checou minha dilatacao e disse que eu ja estava 4-5 cms dilatada. Ela disse que ja poderiamos ir para o hospital. Eu dei um suspiro forte. Realmente nao quis sair da banheira. Apesar da agua nao diminuir minhas dores, ela ajuda tanto a relaxar durante uma contracao e outra e sair da banheira para ir para o hospital seria um grande esforco... Acho que a Carolyn percebeu minha hesitacao, porque ela entao perguntou se eu nao queria fazer o parto em casa. Fiquei surpresa e muito dividida. Por um lado nunca cheguei a considerar um home birth. Mas por outro lado as contracoes estavam se intensificando tanto que essa opcao parecia muito tentadora. Orei e pensei. Perguntei para o Denis o que ele achava (ele tambem nao sabia). Orei mais e pedi por sabedoria. Perguntei para a Carolyn se isso seria seguro e se nao tinha problema e ela prontamente disse que nao (de qualquer forma eles ligam para o hospital para avisar que estao num parto e o hospital ja fica de prontidao no caso de uma emergencia). Eu nao tinha muito tempo. Tinha que tomar uma decisao. E finalmente decidi que sim. De alguma forma Deus me deu paz para tomar essa decisao. Agora penso “que loucura”, mas, olhando para traz, vejo que foi a melhor decisao que podia ter tomado e vejo como Deus guiou tudo de forma tao perfeita.
O Denis estava do meu lado desde o momento em que o Luke foi embora. Que companhia abencoada. Ele segurava minha mao durante as contracoes e me ajudava a respirar. Em torno das 13:30h as dores ja estavam tao fortes que o Denis decidiu ligar para a midwife de novo. A essa altura do campeonato eu ja estava com bastante dificuldade em falar durante uma contracao. A Carolyn (que estava atendendo o pager) decidiu vir para a nossa casa para verificar minha dilatacao e entao decidir se ja deveriamos ir para o hospital ou ainda nao. Mais ou menos 13:45h ela chegou. Ela checou minha dilatacao e disse que eu ja estava 4-5 cms dilatada. Ela disse que ja poderiamos ir para o hospital. Eu dei um suspiro forte. Realmente nao quis sair da banheira. Apesar da agua nao diminuir minhas dores, ela ajuda tanto a relaxar durante uma contracao e outra e sair da banheira para ir para o hospital seria um grande esforco... Acho que a Carolyn percebeu minha hesitacao, porque ela entao perguntou se eu nao queria fazer o parto em casa. Fiquei surpresa e muito dividida. Por um lado nunca cheguei a considerar um home birth. Mas por outro lado as contracoes estavam se intensificando tanto que essa opcao parecia muito tentadora. Orei e pensei. Perguntei para o Denis o que ele achava (ele tambem nao sabia). Orei mais e pedi por sabedoria. Perguntei para a Carolyn se isso seria seguro e se nao tinha problema e ela prontamente disse que nao (de qualquer forma eles ligam para o hospital para avisar que estao num parto e o hospital ja fica de prontidao no caso de uma emergencia). Eu nao tinha muito tempo. Tinha que tomar uma decisao. E finalmente decidi que sim. De alguma forma Deus me deu paz para tomar essa decisao. Agora penso “que loucura”, mas, olhando para traz, vejo que foi a melhor decisao que podia ter tomado e vejo como Deus guiou tudo de forma tao perfeita.
A Carolyn ligou para o hospital e ligou para a Alescia
(no caso de home births elas sempre
estao em duas) e comecou a arrumar as coisas para o parto. Ela falou que eu
ainda podia decidir se queria ter o bebe na banheira ou na cama. O Denis estava
ajudando ela arrumando as coisas para o bebe. As minhas dores estavam ficando
mais e mais fortes. Eu estava com bastante medo, porque ainda contava com um
parto longo (afinal foi assim com o Luke tambem) mas dessa vez as minhas dores
estavam mais fortes com 5 cms de dilatacao. Pensei “meu chapeu, como vou
aguentar tanta dor por horas a fio?” e quanto mais passava o tempo, mais eu
ficava angustiada pensando que nao aguentaria tanta dor por 20 horas que fosse.
A Carolyn estava sempre checando o batimento cardiaco do bebe e ele parecia bem
e forte. A minha bolsa nao tinha estourado ainda e isso tambem me preocupava,
porque no parto do Luke, depois de terem estourado ela por mim, a dilatacao
voltou uns 4 cms... Continuei fazendo o trabalho de respiracao e relaxando o maximo que podia entre uma contracao
e outra. Umas 15:00h a Alescia chegou. As contracoes ja estavam tao fortes que
ja nao me importava com mais nada. De repente senti muita vontade de empurrar. A Carolyn disse que podia empurrar com toda forca,
porque ja estava com 10 cms dilatada. Empurrei uma vez. Empurrei outra vez e a
bolsa estourou. Empurrei mais uma vez e a cabeca saiu (ficou dentro da agua). E entao empurrei mais uma vez e o
bebe saiu. Forte e gritando. Que som maravilhoso! A Carolyn colocou o bebe no
meu peitou e cobriu ele com uma toalha quentinha. Eu estava totalmente exausta,
mas com uma alegria imensa! Tudo isso aconteceu em uns 15 minutos, porque a
Alescia falou que eram 15:14h. Que bencao! Elas foram olhar se eu estava
segurando um menino ou menina e... era um menino!! Nosso pequeno Noah Alexander
chegou!
O Noah nasceu com 3 kgs e 475g (7.6lbs, ou
melhor, 7lbs e 9 ounces) e 51cms. A circunferencia da cabeca foi de 35cms. Estamos imensamente gratos a Deus por essa grande bencao.
Seguem algumas fotos/videos dos primeiros dias.
Seguem algumas fotos/videos dos primeiros dias.